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Mistica Sri Lanka – natureza que surpreende

Atualizado: 24 de ago. de 2023


Madrugad a de 01 de julho, embarcamos para mais uma aventura e exploração, dessa vez para um país fora do circuito turístico tradicional no Oceano Indico. Sri Lanka ou antigo Ceilão, pequena ilha ao sul da Índia, cheia de histórias, repleta de matas verdes, aguas azul turquesa e paisagens de tirar o folego.



Foram 24 horas de viagem, 9 horas de fuso horário afrente ao nosso horário de Brasília quando chegamos na cidade de Colombo, capital do pais as margens do Indico. Chegamos cedinho, 8am, e logo que pousamos o calor invadiu o avião assim que as portas foram abertas.


Desembarque super-rápido, ainda mais porque estava sendo esperado na porta do avião por um simpático representante do Vip Service Silk Service (receptivo Vip que corta filas desde sua chegada ate você chegar em seu transporte). Levei 33 minutos entre sair do avião, fazer os tramites de imigração, pegar mala e estar sentado no transporte que me levaria ao meu hotel em Colombo. Sensacional, ainda mais depois de um voo super longo.


Do aeroporto ate o Uga Residence, hotel onde ficaria hospedado nessa noite, levamos 45 minutos naquele transito caótico local, onde tuk tuks disputam lugar com carros, motos e ônibus, sem semáforos, regras e ate mesmo aquele para anda sem sentido para nos, mas para eles, super Ok , afinal, já estão habituados.


Como a mao de direção e a inglesa, a coisa para nos fica mais feia ainda rsrsrsrs, mas ele se entendem. Chequei no hotel por volta das 11am, aquele ar-condicionado gostoso e logo já tive uma experiencia muito legal e refrescante – um welcome tea feito na sua frente, ao vivo – degustei três versões de chas locais, todos com blends regionais super frescos, a base de frutas tropicais – aquele detalhe que fez a diferença, afinal foi um belíssimo toque de boas vindas.


Check-in feito, chas degustados, bora pro banho ne, afinal já a precisava refrescar-me para sair e explorar a cidade.

O Uga Residence e uma antiga mansão inglesa do século 19 que foi transformada em hotel boutique – são apenas 11 apartamentos, no centro de Colombo, região nobre da cidade, cheia de restaurantes, bares, lojas e mercados de alto padrão – supersimpático.


Como estava preocupado em adaptar-me ao fuso, procurei não dormir e logo sai para dar uma volta na região, conhecer os parques no entorno e passar a hora, afinal tinha que dar aquele enrolada ate as 19h, quando teriamos o primeiro encontro com nosso grupo de convidados e nosso host.


Quando decidimos ir para essa viagem, nosso objetivo era começar a explorar alternativas “fora da caixa” mundo afora, em busca de identidades culturais que fizessem sentido para nos brasileiros quando em viagem ou planejando uma viagem. Eu particularmente sempre fui adepto a viagens alternativas, buscando experiencias fora do tradicional, mas que enriquecessem nosso repertorio cultural, histórico e místico, principalmente numa pos pandemia que deixou o mundo fragilizado e demonstrou que não há segurança alguma por ai, como se imaginava.


Hoje valorizo o “viver o momento”, conhecer novas culturas, sabores, cores e contextos antes muitas vezes deixado de lado, mas acima de tudo, descobrir e encontrar em nos mesmos sentido da vida e em nos mesmos, e isso me surpreendi no Sri Lanka.


Um país predominantemente budista, hinduísta, com uma energia incrível visivelmente refletida no rosto das pessoas nas ruas, vilas e arrozais, percebemos que e muito simples viver com pouco, e ser muito feliz – eles vivem com muito pouco e são visivelmente felizes. Não há demonstração de luxo, marcas de alto padrão, desfiles de joias ou bolsas caras, apenas um convívio cultural com seus costumes, crenças e religiões harmoniosamente presentes e vibrantes.

Monges caminham as margens das rodovias ou no entorno de vilas e regiões em busca de paz e lugares para refletirem e mentalizarem boas vibrações para si e para seus adoradores, e são sempre recebidos com um agradecimento visivelmente escancarado do povo local.


Nosso grupo era bem eclético – éramos oito pessoas – Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Philipinas, Russia, Mexico, Belgica e Inglaterra. Era o único homem e o mais velho – mas foi engraçado mesmo assim.


Percebi que a experiencia da idade e profissional levam muito em consideração sabe, ainda mais porque todos eram jovens, com no máximo 15 anos de profissão mas cheios de teorias, manias e com formas de agir e pensar de acordo seus países e costumes – mas uma coisa era comum a todos – experimentar ao máximo aqueles dias, para poder levar as suas comunidades e empresas um turismo cultural, místico e de experiencia além do tradicionalmente oferecido por ai.


Logo pela manha saímos de Colombo rumo a Ulagala, região central do pais, 5 horas em estrada rumo ao Uga Ulagala hotel, localizado em uma propriedade enorme em meio a arrozais e a sítios arqueológicos que posteriormente exploraríamos para entender a relação do budismo e sua importância no desenvolvimento dos mais de três mil anos de historia ali retratados em Templos e cavernas brilhantemente preservados ainda por monges budistas.


Depois de hospedados no hotel, cada um em seu chale, tivemos tempo para uma palestra com uma bióloga do hotel que nos explicou a importância dos arrozais na região, não so por causa da economia e alimentação do povo, mas para n meio ambiente e o equilíbrio da fauna e da flora – uma norme variedade de arroz e produzida no pais, além de explorarem da pesca e da criação de aves e cordeiro, presentes diariamente no prato do Sri Lanka.




Manhã seguinte partimos para explirar um dos mais belos patrimônios da Unesco do mundo – em Sigiriya, escalamos o Rock Fortress, localizado na região de Anuradhapura, esse monumento em granito em meio as montanhas foi no passado uma fortaleza e ainda hoje mantem cavernas com pinturas budistas e tempos de oração visitados por muitos adoradores da religião. Paisagem de tirar o folego e ao mesmo tempo inexplicável local preservado e mantido por peregrinos do budismo – três mil anos de historia, zero tecnologia na época e ate hoje parece que o tempo não tomou conta da beleza e da energia do lugar – algo de arrepiar e ao mesmo tempo de deixa a gente pilhado e energizado – essa foi minha sensação.


Caminhada de 3 horas, visitas feitas, regressamos a Ulagala, agora para fazer um safari em meio a região em busca de elefantes que vivem na região – o elefante para o budismo e um ser sagrado e adorado, porem por viverem em

meio a natureza os locais já começaram a impor limites desse convívio, afinal muitos acidentes vinham ocorrendo.


Na manha seguinte, partiríamos para visitar em bicicleta outra região no entorno – dessa vez ruinas arqueológicas de mais de 3.500 anos do berco do budismo no Sri Lanka – foram 4 horas em bicicleta com nosso guia Tanka – não imaginava que a sociedade naquela época já era separada em “castas” – budistas mais evoluídos eram professores de varias áreas e ensinavam seus seguidores varias doutrinas através do místico e da astronomia. Medicina, arquitetura e ate mesmo aulas de convívio socio cultural eram predominantes daquele tempo.



De volta ao hotel, tempo para darmos aquela descansada – já estava na 3ª noite sem sono, bagunçado do fuso – nessa noite havia dormido quatro horas sem parar, o que comemorei, afinal essa diferença de fuso deixou meu organismo bem bagunçado. Mas fazia parte do jogo.


Cedo, acordamos e pegamos a estrada de regresso a Colombo, onde dormiríamos uma noite ali para no dia seguinte seguir rumo ao sul da ilha, na região de Yala – 5 horas de viagem.


Chegando em Colombo, novamente no Uga Residence, tivemos um rápido almoço, e logo em seguida saímos para fazer uma visita a pe pela cidade, onde exploraríamos o mais antigo Tempo Budista do pais e seguiríamos para fazer um passeio gastronômico de comida de rua – me senti o Anthony Bourdain rsrsrs.


Fomos num bairro predominantemente muçulmano que servia de tudo – comida hindu, árabe, muçulmana, local – tudo junto e misturado. Escolhemos uma barraca onde tínhamos um pouco de cada gastronomia – nosso guia selecionou uma variedade de pratos para que todos degustássemos o que quiséssemos, da forma local, com as mãos.

Me surpreendi positivamente – um sabor de comida da avo. Curry delicioso, pouco apimentado, mas nada que impedisse que provássemos um pouco de tudo. Depois dessa orgia, nosso guia nos levou para conhecer uma iguaria única , incrível, segundo ele – um suco doce e energético. Fiquei mega curioso em saber o que seria isso, mas ok. Quando vi o que era, ri comigo mesmo. Caldo de cana. O nosso, tradicional, com limao. Claro que para mim era comum, mas para os demais, virou motivo de filmagem, fotos, posts e tudo mais. Como somos felizes com tao pouco ne!!!


Já estava ficando tarde e o farol já estava baixando – voltamos pro hotel descansar, afinal, tínhamos que partir cedo.


Pela manha, cedinho, acordamos, malas pra fora do quarto, café da manha rápido e pe na estrada. Dessa vez rumo ao sul, para Yala – a uns 268 km de Colombo, porem decidimos fazer uma visita na cidade de Galle, antiga fortificação holandesa do século 16 ainda mantida e com uma enorme importância cultural e econômica do pais, afinal vários hotéis de luxo operam na região itoranea, atraindo muitos turistas europeus em busca de aguas quentes e praias de areia branca.


O Sr Lanka foi colonizado por portugueses, holandeses e ingleses no passado, devido a sua localização estratégica entre o Oriente e Ocidente – a famosa rota da Seda passava por ali e era uma importante conexão dos mercados de especiarias e tecidos daquela época.


Ate hoje, o Sri Lanka se destaca na produção de cha e canela para o mudo todo. Não sabia, mas 90% da canela consumida no mundo vem de la. 80% do cha consumido no mundo e produzido la no Sri Lanka – por isso e tao famoso os Tea Trails, outra atracão turística local super original, rustico mas extremamente charmoso e imperdível de se visitar e vivenciar.


Já que estamos falando disso, deixa falar da experiencia que tivemos – fomos visitar a Herman Teas, um produtor centenário de chas local. Em sua plantação de chas brancos e pretos (pois e, so há dois tipos de chas base – o resto são blends), pude ver a quão importante e o cha para a economia deles, aprendi que o cha branco da Herman e cultivado apenas por mulheres, usando roupas brancas e luvas, tudo para manterem a qualidade superior do produto, com zero interferência de possíveis agentes contaminadores. A plantação não pode ser tocada com as mãos devido possibilidade de contaminares as folhas de cha. Incrivel. Ai vem aquela pergunta básica – sera que e tao bom assim esse cha branco???


Degustei na Herman e realmente a diferença e incrível – algo fora da curva. Um produto mais caro, claro, mas com um sabor único e especial. Essa pruducao de cha branco e única e exclusiva deles e so e vendida em dois lugares do mundo – na Herman ali no Sri Lanka e em um distribuidor deles em Paris. Por isso são tao especiais e exclusivos.


Voltando ao assunto anterior e nossa viagem a Yala, seguimos viagem de Galle a Yala, depois de 3h de estrada chegamos no Uga Chena Huts – as margens do Indico, um complexo com 18 bangalôs nos esperava em meio a reserva natural de Yala.


Fiquei impressionado, afinal estávamos em uma reserva natural local, elefantes convivendo harmoniosamente com leopardos, macacos, crocodilos, veados entre outros animais avistados em nosso Safari.


Devidamente acomodados, meu bangalô tinha uma piscina privativa com vista para o parque nacional, um quarto enorme e superconfortável – já que dormir não fazia parte da viagem, pensei que se abusasse do conforto o sono viria – fui testar!


Ficaríamos duas noites por la. Como havíamos chegado no fim do dia, jantamos cedo na praia, afinal o hotel estava a 25 passos do mar – mas para relaxar decidi pedir a cerveja local, Lion. Super saborosa, tomamos algumas Lions, degustamos um curry delicioso e já antes da meia noite o sono chegou, ufa! Pensei – hoje vai!


Foi maravilhoso, capotei! Cinco horas de sono sem parar. Foi a primeira noite da viagem q consegui relaxar. Acordei cedo, para ver o amanhecer e para fazer nosso primeiro Safari que sairia do bar da praia as 6 da manhã. Nossa intenção era ver elefantes, leopardos, ursos etc.


No nosso jeep estávamos em quatro – partimos logo cedo e depois de 3 horas de Safari já tínhamos visto nossos objetivos – incrível a variedade de animais na região! Para quem nunca teve uma experiencia de Safari, Yala e uma excelente opção – além de oferecer Safari incrível, você ainda tem um hotel super charmoso, atendimento único e uma estrutura de lazer perfeita para dias de relax a beira mar.



Já era 10h e voltamos pro hotel para aproveitarmos a piscina, praia e discutirmos sobre o que já tínhamos visto e o que ainda desejaríamos ver nesse último dia de viagem.


Para mim ainda faltava explorar um pouco mais o lado dos Tea Trails, e como já partiríamos no dia seguinte, Isabelle e eu, optamos em sair logo cedo no último dia de viagem para Colombo, fazendo uma parada nos Tea Trails – assim conheceríamos um pouco a região e poderíamos oferecer em nossos roteiros futuros.


Chegamos em Colombo as 15h, conseguimos almocar, banho e seguimos pro aeroporto de Colombo – nosso voo partia as 20h para Doha e de la eu viria para São Paulo e ela para Berlin.


Fazendo uma retrospectiva de tudo que vi e vivenciei, posso afirmar que o Sri Lanka e um pais cheio de oportunidades para uma visita incrível, rica em cultura, misticismo, aventura e acima de tudo vivenciar experiencias únicas para férias relaxantes e com valores justos de investimento.


Agora, claro que ir ate la apenas para visitar um pais, para muitos não seria tao interessante, por isso existem três combinações interessantes para uma viagem mais completa.


Podemos combinar ida ao Sri Lanka com Doha ou Dubai, mas também estender a viagem na volta as Maldivas, uma viagem mais que perfeita com cultura, praias e muita aventura.


Gostou? Deu vontade de ir?


Viajamos a convite de:

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It is the wide-eyed and the unexpected.


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