Pais Basco, La Rioja, Rioja e Madrid
Era 23 de maio estávamos embarcando para uma jornada de 10 dias pela Espanha. Como já conhecíamos bem o sul da Espanha, essa era uma viagem investigativa para as terras do norte, desconhecidas por nos.
Fomos a convite do Governo Espanhol e da TTWGROUP, onde somos membros do TTW Lab. Um grupo super seleto de empresas – apenas seis, além da diretora do turismo Espanhol no Brasil, Elvira, mais brasileira que todos nos da viagem, uma verdadeira enciclopédia de conhecimento dos mais variados assuntos, ate mesmo novelas brasileiras.
Chegamos em Madrid e fizemos uma rápida conexão para outro voo a Bilbao, aonde chegamos logo cedo pela manha, as 9h. Nem bem chegamos no aeroporto ,nossa guia Virginia nos esperava para sairmos desde o aeroporto já em visita a um belíssimo hotel boutique na vila de Fuenterrabia, na fronteira com a Franca – um charme de hotel – Villa Magalean e logo em seguida a região dos vinhos locais produzidos com a uva hondarribia. Durante a visita na vinícola Hiruzta degustamos quatro tipos de vinhos locais, produzidos unicamente no país basco, todos harmonizados com jamon, queijo e outras tapas justamente para entendermos a diferença do terroir e do produto que estávamos apreciando, além de nos ajudar a harmonizá-lo. Foi bem interessante.
SAN SEBASTIAN
Já depois do almoço/degustação, seguimos viagem até nosso destino, San Sebastian, balneário da aristocracia espanhola no século 18 a 20 e casa de veraneio da realeza espanhola – aprendi que San Sebastian foi a primeira região da Espanha a explorar esse lado mais luxuoso e nostálgico da boa vida, justamente por estarem ao lado da fronteira francesa e se espelharem muito na realiza francesa. Por isso a maior concentração de restaurantes Michelin da Europa está nessa região, além de ser o celeiro de grandes chefs de cozinha.
Finalmente chegamos em nossa primeira parada. O belíssimo Hotel Maria Cristina, imponente edifício do século passado as margens do rio e com vista privilegiada para o mar, no centro da cidade. Pertencente a Marriott, esse Luxury Collection Hotel surpreendeu pela riqueza de detalhes em sua arquitetura, design e serviço. Fui acomodado no 5º andar, com uma vista panorâmica linda da cidade e do mar, em uma suíte ampla de dois ambientes, confortabilíssima. Tempo para nos repormos da longa viagem, duas horas depois já estávamos explorando a cidade com a Virginia, nossa guia, que nos levou para conhecer a orla da cidade, Donostia. Como ainda estava frio, a praia estava vazia, apenas um corajoso se aventurando em nadar naquela agua fria, mas deu para entender bem que no verão toda aquela orla deveria ser o ponto de encontro da alta sociedade e de turistas em busca de sol e praia.
Depois de uma noite de merecido descanso, e de um café da manhã incrível, partimos para visita a San Sebastian onde visitamos o Aquarium da cidade , e o 2º da Europa, e de la caminhamos até o centro histórico onde visitamos vários restaurantes para aprender um pouco mais sobre a tradição local, os pintxos.
Os restaurantes e bares locais servem sempre acompanhados das bebidas uma variedade enorme de “petiscos” dos mais variados – estes são os pintxos. Por estarmos em região litorânea, a maior variedade são de frutos do mar, além e claro do jamon , azeitonas e de croquetes de jamon, deliciosas e que combinam muito bem com uma cerveja bem gelada.
Visitamos três restaurantes distintos no centro histórico e cada um com seu publico e sua variedade de pintxos, porém o destaque foi para a torta de queijo, um prato típico local como o nosso doce de leite com queijo fresco, sabe! Deliciosa, leve e cremosa. O restaurante especializado nesse prato estava lotado e com uma fila enorme na porta, apenas para atender a demanda dos amantes dessa iguaria.
Fim do dia se aproximando, tivemos tempo para um rápido pit stop e seguimos para nosso primeiro restaurante Michelin da viagem, afinal de contas o lado gastronômico dessa trip serie levado a sério. Próximo ao hotel Maria Cristina, no centro histórico localiza-se o restaurante Kokotxa, de culinária basca e com 1 estrela Michelin – foi onde tivemos nosso primeiro contato com a influência da cozinha francesa com itens bascos – foi uma sequência de nove pratos harmonizados com vinhos produzidos no pais basco. Bela experiencia para se aprofundar nos pratos, gostos e sabores locais.
BILBAO
Café da manhã, e já pronto para pegarmos a estrada com destino a Bilbao, 100km de distância e localizado num vale com montanhas de todos os lados. Até os anos 80, Bilbao era uma cidade industrial, poluída e feia, porém depois do inicio do movimento para a criação do Mercado Comum Europeu, e por decisão do governo do pais Basco, foi decidido que a cidade para ter um destaque regional teria de mudar radicalmente e isso aconteceu. Bilbao se tornou uma cidade lindíssima, poluição zero, todas as indústrias as margens do rio foram fechadas ou mudaram de lugar e no centro de tudo foi construído o belíssimo Museu Guggenheim, ícone arquitetônico local. Feito em pedras sobre uma engenhosa arquitetura em ferro, como se fosse um esqueleto. Magnifico e cheio de obras incríveis que vale a visita.
De la, partimos para nossa segunda experiencia Michelin, rio abaixo as margens próximas ao mercado da cidade, esta o La Mina, onde apreciamos uma sequência de sete pratos deliciosamente preparados com o que o país Basco tem de melhor e mais fresco. Realmente nos chamou a atenção a criatividade e as formas que o chef explorou os sentidos de cada um.
Seguimos para nosso hotel, em frente ao Guggenheim para um banho rápido pois a agenda já estava apertada e nada mais nada menos, nossa próxima atracão seria uma Opera na ABA Bilbao – casa de Opera da cidade. Uau. Fazia muito que não ia a uma Opera e essa prometia. Chegamos 30 minutos antes e fomos recebidos pelas promotoras do evento e espetáculo “Tosca” que nos levaram para fazer um backstage , incluindo os camarins! Impressionante as proporções por espetáculo – cada apresentação custa cerca de 1,3 milhões de Euros – figurinos originais, tecnologia empregada do mais alto nível, ate mesmo o detalhes das velas usadas pelos atores nas encenações foi pensado, pois são feitas de uma cera especial q não deixa a chama se apagar. Pode isso!
Após a visita, fomos convidados para um breve coquetel em uma sala anexa a plateia, elegante ne. De la, para a plateia. Um espetáculo de 2h30 com um intervalo de 30 minutos emocionante e com uma história rica em detalhes e toda reproduzida na língua basca e espanhol através de telões estrategicamente localizados na sala.
Valeu a experiencia. De volta ao hotel, descansar, pois no dia seguinte tínhamos estrada pela frente rumo a Rioja Alavesa, região produtora de vinhos.
LA RIOJA
La Rioja e a região do tempranillo, e a maior produtora de vinhos da Espanha. Para entender a dimensão dessa região, fomos ao vilajero de La Guardia, cidade fortificada e murada na montanha mais alta do vale que parecia um cenário de filme medieval. Linda, charmosinha, ruas estreitas, cada prédio com sua história e cheia de visitantes.
De la rumamos para nossa primeira parada. Bodegas Faustino, casa de seis marcas conhecidas de vinhos espanhóis e produtora do seu vinho ícone com o mesmo nome. Fizemos uma visita pela Bodega e suas caves e realmente a estrutura impressiona – tudo enorme e ainda havia uma obra de um novo prédio para o enoturismo em construção que receberia a partir de pronto, seus visitantes para um dia de visitas e atividades na vinícola. Incrivel. Obvio que fomos alimentados ne, com uma harmonização dos melhores vinhos da casa harmonizados com churrasco Basco e mais jamon e outras delicias mais.
Marques de Riscal
Viagem que segue. Nossa próxima parada a conhecidíssima vinícola e seu hotel. Realmente as paisagens da vinícola impressionam e seu hotel chama a atenção pois foi inspirado em uma garrafa de vinho da vinícola, onde a gaiola (aquele arame que prende a rolha) e a parte metálica e a arquitetura a garrafa. Lindo mesmo. Visitamos uma suíte disponível do hotel e imaginei que delicia seria acordar com um silencio único e paisagem infinita dos vinhedos. Fizemos uma breve degustação de vinhos e seguimos viagem ate Villabuena de Alava, no hotel Viura.
Gente, essa cidade tem apenas 300 habitantes, e o hotel fica no meio da cidade – ate ai Ok, porem o que chamou a atenção e que sua arquitetura era incrivelmente díspar com o local onde estava – a cidade toda em pedra, parecida mesmo com aquelas vilas medieval de filme – e destoando de tudo, a arquitetura do hotel toda em ferro.
Fizemos um pernoite para carregar as anergias, pois no dia seguinte o ritmo estaria mais intenso.
Começamos o dia visitando a região do bairro de La Estacion, onde quatro grandes bodegas se encontram e formaram meio que um quadrilátero do vinho. Nessa região há cerca de 500 vinícolas, onde cerca de 150 estao abertas para visitação. Uma curiosidade – os vinhos dessa região e que salvaram a Franca quando uma praga devastou suas plantações no passado, por isso a importância da região. Foi ate construída uma via férrea para transportar o vinho ate a Franca desde essa região.
Pertinho dali, fomos visitar Haro, uma cidade próxima a região das vinícolas e seguimos até Briones – um charme – 10 minutos de Haro onde paramos para visitar o Museu do Vinho Vivanco, nas Bodegas Vivanco – uma impressionante arquitetura embaixo da terra, bem embaixo dos vinhedos, seu proprietário construiu com recursos próprios um museu narrando a historia e a importância do vinho – comprou tudo que podia mundo afora, apenas para contar a importância dessa bebida na historia. Vale a visita, ate mesmo porque depois de andarmos pelas cinco salas do museu, almoçamos em seu restaurante – claro que nos surpreendemos de novo com uma gastronomia regional incrível.
Seguimos viagem rumo a Briones, outra cidade estilo villa medieval onde nos deparamos com um Hotel espetacular – no meio da villa minúscula e charmosa o Santa Maria Briones Hotel – poucos quartos, serviço personalizado e uma ótima opção para se hospedar quando estiver explorando a região. Mas não dormiríamos ali não, seguimos viagem até Logrono, outra cidade importante da região onde nos hospedaríamos em um edifício histórico remodelado bem no centro da cidade. O Aurea Palacio dos Correos – na avenida principal da cidade, cheia de vida, bares , restaurantes e muita vida.
Chegamos, deixamos as coisas no hotel e seguimos para fazer uma visita a pe pelo centro histórico da Logrono
Aqui foi onde pude ter o primeiro contato com o famoso Caminho de Santiago de Compostela – existem várias rotas desse Caminho, mas a principal passa por Logrono e percebe-se na parte das manhas na cidade os peregrinos seguindo seu caminho rumo a Santiago. E o mapa? Que mapa nada! O caminho de Santiago e sinalizado, muito bem sinalizado nos seus 750 km por placas no chão indicando o caminho a seguir – e claro, que os peregrinos caminham sempre desde cedo, em media 5 a 6 horas por dia entre uma parada e outra sabem porque? Para pegar o clima mais fresco e para chegar na próxima cidade e encontrar lugar para descansar, trocar ideias entre eles e se confraternizarem. Cruzamos com muitos peregrinos pelo caminho e visitamos um dos Albergues do Peregrino em Logrono – superequipado e estava lotado.
De volta ao hotel, nos refrescamos e nos preparamos para outra experiencia Michelin, agora em Logrono. Jantamos no Restaurante Juan Carlos Ferrando, do chef argentino de mesmo nome que abriu o restaurante apenas para a gente naquela noite – outra experiencia incrível em uma cidade cheia de energia contagiante – claro q depois das experiencias anteriores, essa passou a ser a melhor. Tava difícil avaliar viu!
Outro dia, seguimos viagem a San Millan de la Cogolla para visita ao Mosteiro de San Millan de Yuso, local de nascimento da língua espanhola. Um edifício incrível, enorme e cheio de historia ainda preservada pelos monges que descobriram na engenharia do local que as pedras do piso usadas na construção era as ideias para manter a temperatura fresca e manter os afrescos intactos, ate hoje – são pinturas originais.
Ainda nesse Mosteiro, vários livros com cânticos da missa dos anos 1725 a 1729 estão mantidos e preservados em seu estado original e usados em momentos especiais. Incrivel a consciência que as comunidades locais tem em relação a preservação do conjunto cultural e arquitetônico. Todos vivem em harmonia.
San Domingo de la Calzada
Seguimos viagem, onde fiemos uma parada em Ezcaray, para visitar uma fabrica de tecido. Seguindo a programação, fomos visitar um hotel lindo, outra perola das cidades visitadas, sempre pequenas ou ate mesmo villas onde nunca esperaríamos encontrar um Relaix Chateaux.
Visitamos e almoçamos no Echaurren Relaix Chateau, um hotel lindo, pequeno, mas com um restaurante incrível – ate ai os outros também eram ne, mas esse me chamou a atenção na riqueza de detalhes e na historia do local – a família proprietária esta em sua quinta geração e so começaram o negocio la atras, porque a praça que fica na frente do hotel, antigamente, era o ponto final das diligencias que vinham das grandes cidades e que os viajantes precisavam de um “pouso”. Dai nasceu o hotel.
Finalmente chegamos em San Domingo de la Calzada – cidade do ano 1000 serviu como ponto de apoio aos peregrinos do Caminho de Santiago. Vale a parada para conhecer a Catedral de San Domingo porque há algo curioso nela – existem duas galinhas vivas em um dos altares da catedral – mas porque isso? Há uma história do século 13 que conta de um milagre acontecido a uma família alemã naquele local. Vale um google. O lado místico que traz a região as peregrinações a Santiago movimentam a economia local e tornam ainda mais especial a experiencia que vimos e vivenciamos. Esta anotado na minha lista essa aventura de introspecção e espiritual – percorrer o Caminho de Santiago.
Da catedral, fomos visitar um dos albergues mais bem estruturados do Caminho de Santiago, o de San Miguel. Cadeira de massagem, amplos quartos e ate um galinheiro onde são criadas as galinhas que são repostas no altar da catedral.
Chegava ao fim nossa aventura pela região do pais Basco e Rioja.
MADRID
Já pela manhã, acordamos cedo e fomos pro aeroporto de Logrono pegar um voo de 40 minutos ate Madrid. Era 8am quando pousamos em Madri. Logo no desembarque nosso driver nos esperava – em 40 minutos estávamos chegando num dos melhores hotéis da capital espanhola. Na Av Castellana, na região dos bancos de investimento, lojas de grife e boutiques famosas estava o Rosewood Villa Magna – um cinco estrelas dos pes a cabeça.
Fomos recebidos pela diretora de vendas para um café da manhã a toque de caixa mas em uma sala reservada para o grupo, afinal de contas nosso café seria fast – em 30 minutos partimos para nossa programação, e adivinhem qual era?
Algo que não tivemos tempo de fazer ate agora!!!
El Corte Ingles
Fomos convidados pela El Corte Ingles para uma visita Vip pela sua maior loja da Espanha, com direito a visita guiada pela loja e pelos departamentos Vip e Gourmet, claro ne! Voce sabia que a loja oferece 10% de cash back para estrangeiros através do seu cartão de fidelidade? Pois e, toda compra realizada, você recebe um voucher correspondente a 10% do valor gasto para uma próxima compra, e vale em qualquer departamento, inclusive no supermercado. Sensacional!!! Testei e funciona. Ahhh, e o famoso Tax Free que tem na Espanha. Já ouviu falar disso? Pois e. Todas as compras efetuadas na El Corte Ingles podem ser processadas o Tax Free ali na loja mesmo – há um departamento especializado que auxilia o turista com a triagem das notas, preenchimento eletrônico do pedido de reembolso de taxas e tudo mais. Vc so precisa protocolar digitalmente o envelope do Tax Free no aeroporto, super-rápido e fácil. Tambem testei as duas formas de reembolso – via credito no cartão de credito e via saque em dinheiro no aeroporto.
Voltamos ao hotel Rosewood para fazer a visita de inspeção, afinal ele e um dos ícones da cidade e merecia ser explorado em detalhes. Almoçamos e seguimos para nossa próxima parada. Museu do Prado. Bem, ai vem um detalhe sobre meus gostos – nunca fui amante de visitar museus e fui meio com o pe atras. Porem, tudo mudou. Sempre indico aos nossos viajantes que contratem um bom guia nas cidades que visitam, principalmente no primeiro dia de visita, afinal e esse cara que poderá abrir seus olhos para as novidades que estão rolando, das atividades e do que realmente esta em evidencia naquele momento, sempre associando o perfil de cada pessoa ou família com seus gostos. E foi isso que aconteceu, conhecemos o Enrique, um guia credenciado e historiador de arte incrível. O cara nos levou pelo Prado por três horas de visita as principais obras do museu, nos dando explicações detalhadas de diferentes pontos de vista do que observávamos, nos colocando em perspectivas diferentes de vista de cada obra – o cara era apaixonado pelo que fazia e conseguiu transmitir isso em cada fala e explicação. Dali em diante, aquele seria nosso guia oficial de Madrid. O tempo voou, acabou a visita e já seguimos para nossa próxima visita, dessa vez no hotel.
Deu tempo para um banho rápido, pois a noite tínhamos uma surpresa preparada pelo hotel. Fomos apresentados ao mixologista do hotel, em uma mesa reservada no bar mais badalado do Rosewood para apreendermos a preparar Gin Tonica e Negroni, claro harmonizados com tapas espanholas. Sucesso!
Tour Gastronômico Real
Na manha seguinte, cedinho, nos encontramos novamente com nosso guia Enrique, dessa vez para fazer algo que adoro por onde passo. Um tour gastronômico real, não aqueles q a gente vai nos lugares lotados e carimbados dos turistas e do google, mas sim o raiz, so para o local. Iriamos fazer um walking tour por cinco paradas gastronômicas no centro de Madrid, e em cada uma petiscar sabores locais. Foi sensacional.
1a Parada
Mercado de La Cebada, um pequeno mercado de bairro , porem cheio de cores e sabores – claro que o Enrique conhecia todas as barracas e petiscamos em todas, afinal faz parte do trabalho ne!
2a Parada
Alma de Julian Becerro, uma loja especializada em jamon que foi de tirar o chapéu. O verdadeiro mesmo, não aqueles turísticos ou que dizem que são os melhores bla bla bla bla. Claro que comprei vários ne!
3a Parada
Seguimos, agora no La Posada de la Villa, um restaurante antigo e tradicional onde degustamos pratos locais com vinho da casa – esse restaurante faz parte dos restaurantes históricos da Espanha com mais de um século.
4a Parada
Ainda com apetite, seguimos para a Plaza Mayor onde paramos no La Casa del Abuelo, outro restaurante histórico mas original – petiscos frescos, preparados on demand – totalmente diferente dos demais onde passávamos e víamos tudo preparado na vitrine vai saber quanto tempo estão ali. Esses detalhes e que fazem a diferença numa experiência autêntica sabe! Ah Marcelo, mas deve custar caro. Caro e você investir na compra de passagem aérea desde o Brasil, traslados, hotel, dinheiro para pagar suas despesas durante a viagem e fazer o tradicional, normal que não agregara nada de valor a sua viagem. Isso sim e gastar mal seu dinheiro.
5a Parada
Claro que não acabou, sobremesa fomos na pastelaria La Riojano, tradicional na cidade e fora do circuito turístico – ai sim, acabou ne. Quilos mais gordinho, porem felizes.
A agenda continua...
Voltamos para nosso hotel nos preparar para a atracao da noite. Show de Flamenco com jantar. Bem, aqui vale o mesmo comentário que fiz acima sobre visitar museu, mas cai do cavalo de novo, Alias, essa viagem pela Espanha foi uma supresa e quebra de paradigmas.
Fomos assistir ao espetáculo no Corral de la Moreria. Era um jantar seguido de um espetáculo que foi totalmente diferente de tudo que já havia visto antes em Flamenco. Primeiro uma mulher na guitarra, coisa que nunca tinha visto antes, e três bailarinos (duas mulheres e um homem) incríveis, numa harmonia e sincronicidade que nunva imaginei. Vale mesmo a experiencia.
De volta ao hotel, bora preparar a mala de regresso, claro preocupados com o peso, nosso e da mala.
Mas pela manha, cedinho ainda teríamos algumas visitas técnicas. Despedimos de nossa casa fora de casa, foi assim que me senti no Rosewood e seguimos para o Four Seasons, hotel classimo na região central de Madrid, porem num prédio histórico imponente com um roof top incrível e vistas maravilhosas – claro q paramos para tomar um café da manha ali ne! Rapido, já que tínhamos que visitar as instalações do hotel que são lindas. Totalmente diferente em relação ao Rosewood, mais clássicas, porem quartos grandes e aconchegantes para todos os desejos e bolsos. Uma boa alternativa.
Já próximo ao meio dia, seguimos ao Ritz Mandarin Oriental , ao lado do Prado, onde fomos recebidos pelo simpático diretor de vendas do hotel para conhecer esse hotel cheio de historia e encantos. O Hotel foi projetado pelo mesmo arquiteto do Ritz de Paris e teve uma missão colossal. O visitante quando entrasse pelas portas do Ritz Madrid teria de ter uma visão ampla e clara, sem obstrução do Museu do Prado. E foi isso que aconteceu. O Hotel tem um atrium lindíssimo, todo iluminado depois da ultima reforma realizada no hotel, dando vida ao local e tornando-se um dos lugares mais concorridos do hotel. Com alta ocupação naquele dia, pudemos visitar a suíte Ritz, que e lindíssima, ampla e com uma vista para o Prado e outro suíte de luxo, com vista para o parque em frente ao hotel, Lindos quartos, amplos e confortáveis. Uma excelente opção de hospedagem.
No fim da visita, antes de ir ao aeroporto, fomos convidados para um almoço naquela área iluminada que mencionei acima, nosso ultimo na Espanha – claro que foi surpreendente ne. Num hotel desse, e com o carinho em que fomos recebidos, foi uma despedida em alto estilo. Partimos de Madrid felizes, e eu ainda mais por conhecer regiões maravilhosas fora do mapa, cheia de detalhes e particularidades únicas para cada gosto e desejo e pronto para oferecer esse pais rico em contrastes, sabores e cores aos nossos viajantes.
Parabens Turespana (Sra Elvira) por nos mostrar parte das belezas da Espanha
Parabens TTWGROUP por estar sempre afrente nos movimentos do turismo
Dos hotéis onde nos hospedamos:
San Sebastian
Hotel Maria Cristina
Desde que foi inaugurado em 1912, o Hotel Maria Cristina, um Luxury Collection Hotel, tem sido intimamente ligado à história e à vida cultural de San Sebastian. No final do século XIX, a cidade litorânea no sulO ponto do Golfo da Biscaia tornou-se um destino favorito para a realeza e os aristocratas que vieram para aproveitar o sol e as propriedades terapêuticas recém-reconhecidos do banho de mar. Um tradicional passeio à tarde ao longo do calçadão ofereceu uma oportunidade de ver e ser visto, enquanto os muitos cafés e terraços ao ar livre estavam cheios de alta sociedade. San Sebastian passou de uma vila de pescadores sonolenta para uma próspera cidade cosmopolita, exigindo instalações luxuosas e modernas para atender às demandas de seus hóspedes exigentes. O majestoso design do hotel pelo arquiteto Charles Mewes, o homem responsável pelo Ritz em Madri e Paris, combinado com o invejável cenário do rio e da propriedade com vista para o mar, fez com que ele se tornasse imediatamente a acomodação preferida para a alta sociedade internacional
Bilbao
Gran Hotel Domine
Projetado por Javier Mariscal, este hotel elegante está situado em frente ao Museu Guggenheim, em Bilbao. A propriedade oferece um terraço com vista espetacular.
Rioja
Hotel Viura
Em Villabuena de Álava, lar do Hotel Viura, quase todas as famílias possuem ou trabalham em uma vinícola. "Terra do Vinho", eles chamam La Rioja. E é verdade; é a terra e a cultura do vinho: tradição, paixão e know-how.
Não importa de onde você esteja vindo, para chegar a Viura, você tem que atravessar campos e vinhedos. Um mar de vinhedos que muda todos os dias com as estações, cercando pequenos aglomerados de casas coroadas por um campanário. Terras antigas e teadas. Um achado em meio as vinhas.
La Rioja
Aurea Palacio dos Correios
Depois de uma profunda reforma e reabilitação da antiga estação de correios, que data de 1932, e que permaneceu fechada durante mais de 13 anos.
O seu interior mergulha-nos num luxuoso estilo 'art déco', com alma boutique e grande respeito pelas suas origens, ao qual se acrescenta um toque moderno que nos transporta diretamente para este século XXI. Preserva os elementos arquitetônicos mais simbólicos e reafirma-se como referência histórica para a cidade.
Madrid
Rosewood Villa Magna
Rosewood Villa Magna é o hotel de ultra-luxo mais distinto no coração de Madri, oferecendo uma experiência de cinco estrelas perto do bairro de Salamanca que captura perfeitamente a energia da cultura espanhola, com uma mistura de toques sofisticados e clássicos e elegância contemporânea.
Dos hotéis encontrados pelo caminho e que são um charme:
Santa Maria Hotel Briones
Uma volta as origens de uma família riojana, que após uma longa viagem pela Espanha e Estados Unidos , decide voltar para casa onde este hotel boutique foi construído. Uma proposta autentica que gira em torno do estilo de vida da nossa terra e da cultura do vinho.
Santa maria Briones e um hotel para se vivenciar, sem pressa, um espaço reconfortante para encontrar amigos ou descobrir uma vasta e rica região com muita historia e cultura. Em meio a lajes em pedra, o hotel aproveitou cada espaço e criou uma alma aos seus viajantes.
Hotel Echaurrem Relaix Chateaux
Eczaray
O Hotel Echaurren oferece uma experiência única que combina luxo rural, alta gastronomia e um ambiente de beleza incomparável, em Ezcaray, uma das aldeias mais bonitas de Espanha.
Foi no início uma aposta nada fácil numa pequena aldeia de apenas 2000 habitantes. Hoje em dia presume ter sido o primeiro restaurante na história de La Rioja a conseguir uma estrela e foi o primeiro a conseguir a segunda estrela Michelin para esta região.
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